Sejamos pragmáticos: Entre continuar com Sócrates como PM, ou Passos Coelho como rosto de mudança o que prefere?
Sócrates é o principal responsável pela tragédia que se acometeu sobre Portugal nos últimos anos. É responsável pela estratégia de governo errada e que nos conduziu a este beco sem saída. Pela politica de despesa publica desmedida e descontrolada, pela politica de estado social que mais do que defende-lo criou as condições para arruiná-lo, pelos lobbies que instalou e que engrossam e minam o gigante aparelho do Estado. Espero ainda que à lista de irresponsabilidades, não se junte a bancarrota de que ainda não estamos livres. Por tudo isto e muito mais, Socrates nunca mais.
Perante este facto, qual a única personalidade presente a eleições tem possibilidade de ser o próximo primeiro ministro: Pedro Passos Coelho.
Vai ser mais do mesmo? Não sei, mas vai ser diferente, de um partido diferente, e só por isso pragmaticamente é a nossa única escolha. O homem (PPC) não será perfeito, comete erros, irá cometer ainda mais, mas caramba, deixemos de ansiar por homens providenciais, salvadores da Pátria. Não existem. E os que se fazem passar por tal ou roçam o perfil do ditador ou mentem (ou ambos).
As forças moderadas deste pais têm que compreender estes factos. Se Sócrates não serve, o caminho terá que passar por Passos Coelho. De forma muito pragmática temos que o aceitar com os defeitos e virtudes que tem. E tem bem mais virtudes (não será difícil) do que a sinistra figura de Sócrates. Ninguém é perfeito, PPC concerteza não o será. Mas é ele que temos para enfrentar a besta, é ele que está a dar a cara numa das situações politicas mais difíceis desde o 25 de Abril. Quem neste turbilhão não cometeria erros?
Esta primavera está a fazer-se quente, mas é essencial manter a cabeça fria, e concentrarmo-nos no essencial: em vez de jogar o jogo do bandido, reagindo a cada movimento seu, ou de cabeça quente questionar cada movimento menos acertado de PPC, há que sair para rua e denunciar, todos os dias, a todas as horas, a farsa que nos conduziu à tragédia, e acima de tudo mostrar qual o único caminho viável, independentemente de falhas ou erros que se lhe possam apontar, se queremos um caminho pós eleições, o caminho só pode ser com Passos Coelho com uma votação muito significativa que lhe permita uma maioria de direita.
O tempo escoa, e não teremos muito mais oportunidades de redenção. É hora de mobilização e de cerrar fileiras.