quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Ainda a questão do OE

Já repararam que se Portugal vivesse em Monarquia, a falsa questão da aprovação ou não do OE de 2010, e a pretensa consequência de demissão do Governo teria outro sentido? É que, se em Portugal vigorasse uma Monarquia Constitucional, não haveriam eleições presidenciais em Janeiro, logo o Governo podia cair hoje e podíamos ter eleições legislativas ainda antes do final do ano…

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

OE ou Não é – ou a arte de dramatizar

Continuamos o nosso rumo insano de debate politico que só serve para alimentar capas de jornal e debates televisivos permanentemente sobre o mesmo tom dramático e pesado. Parece que se generalizou a toda a informação o registo televisivo de Artur Albarran há uns anos atrás “O drama, o Horror… a tragédia”.

Meus caros, a tragédia já aconteceu, e foi quando o povo Português permitiu a vitória (?) do PS, em particular e com especial dramatismo nas eleições de 2009. Ficou ai definitivamente traçada a nossa tragédia. Que raio de dilema é este por causa da aprovação ou não do OE de 2011 (que ainda ninguém conhece, a não ser (talvez) o ministro das finanças), mas sobre o qual todos clamam aprovação. Eu por mim, não costumo assinar documentos em branco, sem ler o que lá está escrito, mas a classe politica iluminada, lá deverá saber. Mas o mais importante nem sequer é este facto. O essencial é que não é este orçamento que vai salvar as finanças publicas, muito menos a economia Portuguesa.

Por muito que nos custe, creio bem que independentemente de termos o orçamento aprovado ou não, é inevitável uma intervenção externa em Portugal (FMI ou outra rapaziada pouco recomendável), porque o disparate já está feito. Despesa atrás de despesa sem controlo, sem capacidade politica de a reduzir. O que está em causa na verdade é saber quem fica com o ónus desta praticamente inevitável intervenção : o Governo porque não sabe governar, ou a oposição porque não aprovou o tal OE que seria a nossa salvação…

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Reserva Permanente de esperança, de futuro, da Continuidade de Portugal


Ontem em Guimarães celebrou-se o 5 de Outubro de 1143, o inicio de Portugal, nas palavras de D. Duarte, esta "comunidade de sonhos a que chamamos Pátria".


É reconfortante saber que Portugal tem uma reserva permanente de esperança, que nos permite acreditar num futuro melhor para Portugal. E saber que a Alma de Portugal vive corporizada na figura do Rei. Um Rei livre. Um Rei que caminha livre ao lado do seu Povo, sem seguranças, carros blindados, cordões de protecção ou figurantes para encher praças feitas de encenações. Um Rei que não pede para o Povo sofrer os males do Estado, mas antes os sente e denuncia. Um Rei livre, para que povo também o seja.

Que bom foi caminhar ao lado do Rei, e saber que na sua esperança vale a pena continuar a acreditar em Portugal.

Viva o Rei! Viva Portugal!

Foto de João Távora