É a banda sonora ideal para os exaustos dias de Julho.
Na sua voz, sente-se o sussurro quase quente dos lassos fins de tarde. Ao fundo, a breve e morna brisa beija a pele adormecida.
O sol que desmaia à minha frente insiste que eu permaneça quieto, esperando que toda a eternidade seja apenas este instante.
E a melodia espalha-se em mim como os restos de uma onda à beira mar, derrotada pelo cansaço.
O tempo não existe. Esgotou-se no lento escorrer dos dias em que à beira mar, de olhos fechados, permaneço escutando o sabor da alma.
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