Começa oficialmente o período de campanha eleitoral, para as eleições mais decisivas do actual regime.
O que está em causa não é meramente uma escolha de clubes, ou um reality show pop de personalidades. O que está em causa é o que fazer desta encruzilhada trágica a que nos conduziu o (des)governo Socialista nos últimos 6 anos.
A decisão é entre saber se no dia 6 de Junho voltamos a ter como primeiro ministro aquele que nos conduziu à beira da bancarrota, que apresenta como único programa continuar o percurso que nos conduziu a este desastre. Continuar TGV, continuar despesa publica cega em nome do Estado social que vai desmantelando, dizendo que o defende, asfixiando a economia e com isso aumentando o numero de desempregados, batendo sucessivos recordes.
É que por esse caminho, o desastre pode ser ainda maior do que já temos hoje e iremos ter até ao final da década.
A Grécia foi alvo de um plano de resgate faz agora cerca de 1 ano. Nessa altura a taxa de juro cobrada nos mercados secundários a 2 anos era de 7,198% (28-05-2010). Ontem era, para o mesmo prazo de 2 anos de 25,175%! A nossa taxa, hoje a 2 anos já é de 10,958%. O filme de terror pode ainda piorar...
E uma vitória do PS poderá significar não só a continuação deste filme de terror, mas o seu agravamento com fenómenos que surgem e cujo desfecho é imprevisível, como são as manifestações em Espanha, na Holanda, e soube hoje também já em Portugal. Pode ser um epifenomeno, mas pode ser também o combustível necessário para o fim do regime tal como o conhecemos.
Mas é possível evitar este caminho. É urgente inverter a tendência, injectando em todos os agentes económicos e sociais, nacionais e estrangeiros um capital de confiança e de esperança. Um projecto diferenciador, arrojado e inovador. Esse é o projecto do PSD.
O PSD é o único partido que se apresenta com hipóteses de ser mais votado que o PS, e assim provocar a mudança de governo em Portugal.
O PSD é o único partido que teve a coragem de apresentar um programa arrojado, bem estruturado, bem concretizado, com uma estratégia bem definida. teria sido mais cómodo um programa de vacuidades ou generalidades como fizeram o PS ou o CDS. Mas não é esse o caminho do PSD. O caminho que traça é de muito maior honestidade intelectual, é o caminho feito de convicções e verdade. Não é o caminho dos soundbytes, dos espectáculos pop, com encenações e lágrimas de crocodilo, mas antes é o caminho da verdade e da confiança.
Porque é esse o caminho que pode emendar a trajectória trágica que Portugal tem seguido.
Só a vitória do PSD pode preconizar a mudança de Governo.
Qualquer outro cenário que não seja o da vitória do PSD será um passo no sentido de um governo fraco e sem autoridade (desenganem-se aqueles sociais democratas que tencionam votar CDS, julgando que uma maioria PSD+CDS, com PS como partido mais votado é uma solução viável. Socrátes nunca o permitirá, o Pais não lhe sobrevirá).
É hora de concertar esforços, deixar de lado questões menores e sermos pragmáticos no voto. Só o voto do PSD pode Mudar Portugal.
É hora de acordar, é hora de mudar.