sexta-feira, 27 de maio de 2011

A Verdade, a Politica e os Media

Manuela Ferreira Leite ousou um discurso de verdade em 2009. O PS atacou-a da pior forma possível, os media não compreenderam o alcance do que dizia, e os eleitores deixaram-se iludir. O resultado trágico está a vista. A realidade comprovou que Manuela Ferreira Leite e o PSD tinham razão.

Dizer a verdade não ganhou votos.

Em 2011, na pior situação económica desde o 25 de Abril, com um número recorde de 700.000 desempregados, uma divida publica astronómica, cortes nos apoios sociais como nunca tivemos que fazer, necessitados do empréstimo externo do FMI e EU para não declararmos bancarrota, Portugal tem a escolha politica mais importante da sua democracia recente.

A verdade e a coragem de ser intelectualmente honesto no que se diz e se pensa, não pode ser vencida pela manipulação, pela mentira e pela ilusão. Os media tem um papel fundamental na desmontagem do espectáculo mediático, sintetizando o que é fundamental.

Portugal tem a oportunidade de mudar de rumo a 5 de Junho, de acordar dia 6 com um novo primeiro ministro que prefere a verdade e a honestidade, à ilusão e mentira para ganhar votos.

Porque o nosso pesadelo ainda pode ser pior (vejam o caso a Grego), para que o futuro possa ser de esperança, em 2011 Portugal escolherá a verdade.

 

sábado, 21 de maio de 2011

A Mudança inadiável - acorda Portugal

Começa oficialmente o período de campanha eleitoral, para as eleições mais decisivas do actual regime.
O que está em causa não é meramente uma escolha de clubes, ou um reality show pop de personalidades. O que está em causa é o que fazer desta encruzilhada trágica a que nos conduziu o (des)governo Socialista nos últimos 6 anos.
A decisão é entre saber se no dia 6 de Junho voltamos a ter como primeiro ministro aquele que nos conduziu à beira da bancarrota, que apresenta como único programa continuar o percurso que nos conduziu a este desastre. Continuar TGV, continuar despesa publica cega em nome do Estado social que vai desmantelando, dizendo que o defende, asfixiando a economia e com isso aumentando o numero de desempregados, batendo sucessivos recordes.
É que por esse caminho, o desastre pode ser ainda maior do que já temos hoje e iremos ter até ao final da década.
A Grécia foi alvo de um plano de resgate faz agora cerca de 1 ano. Nessa altura a taxa de juro cobrada nos mercados secundários a 2 anos era de 7,198% (28-05-2010). Ontem era, para o mesmo prazo de 2 anos de 25,175%! A nossa taxa, hoje a 2 anos já é de 10,958%. O filme de terror pode ainda piorar...
E uma vitória do PS poderá significar não só a continuação deste filme de terror, mas o seu agravamento com fenómenos que surgem e cujo desfecho é imprevisível, como são as manifestações em Espanha, na Holanda, e soube hoje também já em Portugal. Pode ser um epifenomeno, mas pode ser também o combustível necessário para o fim do regime tal como o conhecemos.
Mas é possível evitar este caminho. É urgente inverter a tendência, injectando em todos os agentes económicos e sociais, nacionais e estrangeiros um capital de confiança e de esperança. Um projecto diferenciador, arrojado e inovador. Esse é o projecto do PSD.
O PSD é o único partido que se apresenta com hipóteses de ser mais votado que o PS, e assim provocar a mudança de governo em Portugal.
O PSD é o único partido que teve a coragem de apresentar um programa arrojado, bem estruturado, bem concretizado, com uma estratégia bem definida. teria sido mais cómodo um programa de vacuidades ou generalidades como fizeram o PS ou o CDS. Mas não é esse o caminho do PSD. O caminho que traça é de muito maior honestidade intelectual, é o caminho feito de convicções e verdade. Não é o caminho dos soundbytes, dos espectáculos pop, com encenações e lágrimas de crocodilo, mas antes é o caminho da verdade e da confiança.
Porque é esse o caminho que pode emendar a trajectória trágica que Portugal tem seguido.
Só a vitória do PSD pode preconizar a mudança de Governo.
Qualquer outro cenário que não seja o da vitória do PSD será um passo no sentido de um governo fraco e sem autoridade (desenganem-se aqueles sociais democratas que tencionam votar CDS, julgando que uma maioria PSD+CDS, com PS como partido mais votado é uma solução viável. Socrátes nunca o permitirá, o Pais não lhe sobrevirá).
É hora de concertar esforços, deixar de lado questões menores e sermos pragmáticos no voto. Só o voto do PSD pode Mudar Portugal.
É hora de acordar, é hora de mudar.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

OSAMA BIN LADEN

Osama Bin Laden está morto.

Decorridos 10 anos do maior atentado terrorista de que há memória, e o primeiro de grande escala em território americano, aquele que se tornou o símbolo do terrorismo mundial desaparece.

Mas Bin Laden, era apenas um símbolo. E o que simboliza tornou-se muito maior que ele, pelo que a sua morte é também meramente simbólica. É também um forte sinal de que aqueles responsáveis por actos hediondos como o de 11 de Setembro de 2001, não mais dormirão descansados, porque o dia da justiça pode tardar, mas chegará.

Se o 11 de Setembro foi um dia de tristeza, o dia da morte de Bin Laden não deve ser um dia de festejo. Eu teria preferido um Bin Laden trazido vivo há justiça, para ser confrontado pelos seus crimes, e pelos mesmos castigado.

Igualmente não compartilho, e compreendo mal os festejos na rua pela sua morte. Uma vida humana é sempre uma vida humana. Aliás é esta premissa que nos distingue deste género de terroristas. Como na celebre frase, Olho por olho e acaba o mundo cego, devemos ser fieis às nossas crenças, que passam pela defesa inalienável da vida humana.

O mundo mudou a 11 de Setembro de 2001. Hoje fecha-se um capitulo dessa história. Mas não nos iludamos. Com lições aprendidas, a história continua. Depois de assentar a poeira, o futuro nos dirá como os movimentos terroristas irão incorporar esta lição.