quarta-feira, 1 de outubro de 2008

5 de Outubro 1143 - Tratado de Zamora

Hoje, 5 de Outubro de 2008, comemoram-se 865 anos sobre a data em que foi reconhecido a Portugal a independência do reino de Castela, através da assinatura do Tratado de Zamora.
A bandeira de Portugal que tenho em casa é Azul, símbolo do nosso sentido universalista e da ligação incontornável ao oceano, e Branca, a cor da fraternidade, da harmonia e da Paz.
Sou Monárquico porque acredito na nossa Herança comum de Nação com mais de 800 anos.
Porque acredito que só a Monarquia pode perpetuar o nosso Património cultural (Língua, arte, arquitectura) e património Natural (Ambiental e agrícola) colocando o espaço e o tempo em que existimos como Portugueses acima de interesses partidários efémeros.
Porque só a figura do Rei, enquanto corporização independente da alma Nacional, pode ser o garante da continuação da identidade da nossa Pátria.
Porque acredito que o mundo global que hoje construimos será melhor se o construirmos na diversidade, acreditando que o que nos torna únicos no mundo, é uma mais valia para nós e para os outros.
Sou monárquico porque acredito que apesar dos preconceitos, Portugal e os Portugueses são monárquicos.
Sou monárquico por todas as razões e por e por nenhuma.
Sou monárquico, porque acima de todas as razões, sinto que é em monarquia que melhor cumprimos o nosso destino enquanto Nação.
Viva o Rei!
Viva Portugal!

Um comentário:

Anônimo disse...

Sobrelevando o debate sobre a forma constitucional da Chefia do Estado, é urgente abrir o debate conducente à reposição de um símbolo máximo da nossa memória e identidade histórica coleciva que dignamente a traduza. Porque deveremos, 101 anos passados sobre a tragédia da Rua do Arsenal, continuar bovinamente a suportar o emblema verde-rubro que mais não é do que um guisado fruste e alienígena da iconagrafia maçónica e carbonária que, à época, congregava os "social-climbers" despeitados do costume..?
Viva a Azul-e-Branca, sim. Mas em cruz a azul-escuro sobre fundo branco, com as armas dos nossos maiores no centro da Cruz, desembaraçada da incongruente e inestética esfera armilar ( que os republicanos, estranhamente - dado aconstituir um claro símbolo de domínio imperial - fizeram questão de evidenciar - então e a "fraternité, égalité, liberté", senhores pedreiros-livres?
Que comece o debate, sem inibições e preconceios, envolvendo espíritos desempoeirados, monárquicos e republicanos - Portugueses de gema e interessados na identidade de um mundo que ajudámos a aproximar.

"Svrge, Portvcale!"

Manuelinho de Mouriz.